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O papel da ergonomia na prevenção de doenças ocupacionais

O papel da ergonomia na prevenção de doenças ocupacionais

No ambiente de trabalho, móveis inadequados constantemente expõem profissionais a riscos ergonômicos, que podem criar uma série de consequências à saúde. Chamadas de doenças ocupacionais, são condições que se agravam com base em atividades comuns ao escritório.

No Brasil, os registros de afastamentos por problemas musculoesqueléticos continuam alarmantes, com as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) liderando as estatísticas.

A ergonomia surge como solução preventiva, mostrando que ambientes bem planejados e móveis adequados podem transformar a saúde ocupacional. Neste artigo, vamos discutir o que são essas doenças e como elas podem ser evitadas.

O que são doenças ocupacionais?

Compreender uma doença é o primeiro passo para combatê-las.

As ocupacionais, por sua vez, são aquelas diretamente associadas à ocupação profissional de um indivíduo, sejam pelas atividades laborais ou às condições de trabalho.

Ao contrário de acidentes de trabalho, que são repentinos e inesperados, doenças ocupacionais aparecem de forma gradual – ao longo de meses ou anos.

Ou seja, doença ocupacional não é o ferimento no joelho após uma queda, mas a perda auditiva causada por exposição prolongada a ruídos intensos.

Os dois grandes grupos de doenças associadas à atividade laboral são: Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).

O que é LER/DORT?

As Lesões por Esforços Repetitivos e os Distúrbios Osteomusculares representam um dos maiores desafios na saúde ocupacional contemporânea.

Desenvolvidas gradualmente, essas condições surgem da combinação entre movimentos repetitivos, posturas inadequadas e falta de pausas regulares.

Profissionais que passam longas horas digitando ou utilizando o mouse estão particularmente vulneráveis, apresentando sintomas como dores persistentes, formigamento nas extremidades e, em casos mais graves, perda progressiva de força muscular.

O impacto vai além do desconforto físico, afetando a produtividade e a qualidade de vida.

Apesar de serem dois termos diferentes para o mesmo caso de saúde, o INSS introduziu o termo DORT em 1988, equiparando-o à sigla LER. Foi necessário após entenderem que a sigla LER não é abrangente o suficiente para compreender os sintomas das doenças ocupacionais.

Recorrência de doenças ocupacionais no Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2007 e 2016, foram registrados 67.599 casos de LER/DORT. Foram 46.307 casos entre 2018 e 2023, sendo que a maior parte dos casos ocorreu em 2023 (25,83%).

Entre os trabalhadores de escritório, os maiores vilões são a má postura prolongada, a falta de suporte ergonômico e os movimentos repetitivos no uso de computadores.

Fatores que contribuem para o desenvolvimento de condições crônicas, mas poderiam ser evitados com intervenções simples no ambiente de trabalho, como a implementação de mobiliário ergonômico nos ambientes de trabalho. ​

O papel dos móveis ergonômicos na prevenção de LER/DORT

A ciência ergonômica fornece ferramentas concretas para prevenir doenças ocupacionais.

Cadeiras com ajuste lombar, mesas com altura regulável e suportes para equipamentos não são luxos, mas necessidades básicas em qualquer ambiente de trabalho moderno.

Esses elementos permitem que o trabalhador mantenha uma postura neutra, com a coluna alinhada, os cotovelos em ângulo reto e os pés completamente apoiados no chão.

A possibilidade de alternar entre trabalhar sentado e em pé, oferecida pelas mesas reguláveis, representa outro avanço importante, promovendo a circulação sanguínea e reduzindo a fadiga muscular.

O Retorno do Investimento em Ergonomia

Um estudo aleatório e controlado, publicado na Livraria Nacional de Medicina dos Estados Unidos, envolvendo 177 trabalhadores entendeu que melhorias ergonômicas no ambiente de trabalho reduziu os dias de faltas médicas pela metade.

Além dos benefícios tangíveis na redução de custos com saúde, essas intervenções resultam em equipes mais satisfeitas e produtivas.

Funcionários que trabalham em ambientes ergonomicamente corretos relatam maior conforto, menor estresse e melhor desempenho em suas atividades diárias.

Conclusão

Investir em ergonomia e na escolha de móveis adequados é essencial para promover a saúde dos trabalhadores e reduzir os índices de doenças ocupacionais.

Empresas que priorizam o bem-estar de seus colaboradores não apenas cumprem com as normas de segurança, mas também colhem os benefícios de um ambiente de trabalho mais produtivo e saudável. ​

No longo prazo, essa abordagem se traduz em equipes mais saudáveis, redução de custos operacionais e, principalmente, na valorização do bem-estar como pilar fundamental do sucesso organizacional.

Na Advance Móveis, você encontra o melhor da ergonomia em móveis de escritório para garantir que nenhum funcionário tenha que lutar a dor para fazer o trabalho com excelência.

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