
Esgotamento profissional – saiba como evitar
Sabia que o trabalho pode te deixar doente? É o caso do esgotamento profissional, um distúrbio caracterizado pelo cansaço excessivo, tanto físico quanto emocional, que acaba com qualquer disposição para realizar as atividades profissionais.
O problema é que os sintomas do esgotamento profissional são facilmente confundidos com os de outros transtornos psíquicos, como depressão e ansiedade.
Com isso, muitas pessoas sofrem com a doença e nem ao menos sabem, o que dificulta as chances de recuperação.
Considerando que é difícil até diagnosticar a doença, nada melhor que saber como evitá-la e esquecer do mal.
Você vai entender em menos de 10 minutos tudo que precisa saber sobre o esgotamento profissional!
O que é esgotamento profissional?
A síndrome do esgotamento profissional, conhecida tecnicamente como síndrome de Burnout, é um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de estresse crônico e tensão emocional, provocado por condições de trabalho desgastantes.
Condição que se manifesta, principalmente, em pessoas cuja profissão envolve interações interpessoais, diretas e intensas.
Como identificar indivíduos afetados?
O indivíduo afetado pelo esgotamento profissional se sente vazio e sem motivação, como se não fosse bom o suficiente para o que precisa fazer.
Com isso, pessoas passam a ficar entediadas com a execução de tarefas. Sentem que a vida profissional é nada mais que desperdício de energia.
O sentimento extremo de frustração e exaustão pode acabar afetando outras áreas da pessoa, muito além da profissional.
Por isso, é importante ficar atento aos sintomas comuns do distúrbio. À primeira vista, podem parecer sensações comuns do dia a dia, mas olhando o quadro geral, o esgotamento profissional fica claro.
Sintomas do esgotamento profissional
Além da sensação de esgotamento emocional e físico, os principais sintomas da síndrome de Burnout incluem:
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Irritabilidade excessiva;
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Isolamento social;
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Crises de ansiedade;
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Quadro de depressão;
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Pessimismo constante
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Ausências no trabalho;
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Sinais de agressividade;
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Mudanças bruscas de humor;
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Dificuldade de concentração;
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Lapsos de memória;
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Baixa autoestima.
Outras manifestações físicas que podem estar relacionadas à síndrome de Burnout são: enxaqueca ou dor de cabeça, pressão alta, dores musculares, insônia, crises gastrintestinais e de asma.
Grupo de risco
Os profissionais que correm risco maior de desenvolver o transtorno do esgotamento profissional atuam nas áreas de saúde, educação, recursos humanos, assistência social, além de bombeiros, policiais e mulheres no geral.
As chances aumentam consideravelmente com pessoas que enfrentam dupla jornada de trabalho.
O que se deve fazer após identificar os sintomas?
Após identificar os sintomas, recomenda-se procurar a ajuda de um psicólogo habilitado.
Necessário tanto para ser diagnosticado e entender se realmente foi afetado pela doença e a seriedade, quanto para saber qual é o tratamento e as orientações psicológicas adequadas para o seu caso.
Adotar certas mudanças ao estilo de vida também pode ajudar a amenizar o transtorno. Confira as principais:
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Prática de atividades relaxantes e de exercícios físicos, regularmente;
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Redução da carga horária no trabalho;
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Aumentar o período de convívio com pessoas próximas, como amigos e/ou familiares.
Dados sobre o esgotamento profissional no Brasil
Estima-se que mais de 33 milhões de brasileiros sejam afetados pelo transtorno, o que levou o Brasil a ocupar o 2º lugar no ranking de países com os maiores níveis de estresse.
Vale notar que a síndrome de esgotamento profissional também é a terceira causa mais comum em casos de afastamento por incapacidade para trabalhar.
Esgotamento profissional e a relação com um ambiente de trabalho inadequado
Em vários tipos de jornadas de trabalho, os colaboradores executam a mesma tarefa por horas a fio, criando uma rotina extensa e repetitiva.
Com o estresse causado pela condição de trabalho, surge a síndrome de esgotamento profissional (ou de Burnout).
A questão é: um ambiente de trabalho inadequado pode agilizar esse processo. Afetando a pessoa mais rapidamente que a média e, em alguns casos, de força ainda pior.
Pense bem: o que é pior que realizar obrigações as quais você não aguenta mais? Realizá-las em uma cadeira incômoda ou uma mesa de altura desfavorável.
Além de causar ainda mais estresse ao trabalhador, também tensiona os músculos e força a posição da coluna de forma que é fonte de várias doenças nas regiões, podendo causar bico de pássaro e hérnia de disco, por exemplo.
Itens essenciais para manter a produtividade
Móveis projetados de acordo com as regras da ergonomia são essenciais para impedir o agravamento do estresse no ambiente de trabalho, que pode posteriormente resultar no surgimento do esgotamento profissional.
Como muitas pessoas passam muito tempo sentados durante a jornada de trabalho, o ideal é buscar por:
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Cadeira ergonômica, de caráter ajustável;
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Mesa para home office de altura adequada à sua altura;
A cadeira é importante para apoiar a postura correta e evitar que seja pressionada além do limite suportado, já a mesa, quando muito baixa, pode acabar inclinando o tronco e a cifose lombar, resultando em dores no pescoço e nas costas.
Por fim, os armários são necessários para impedir que haja desorganização no ambiente, o que poderia atrapalhar a produtividade e causar ainda mais estresse.
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Conclusão
Como vimos, a síndrome do esgotamento profissional é um distúrbio causado por condições de trabalho desfavoráveis, que causam extremo cansaço físico, emocional e mental no trabalhador.
É importante ter em mente que, além das atividades em si, o ambiente de trabalho influencia muito no surgimento da doença.
Móveis desconfortáveis causam posturas inadequadas, que resultam em fortes incômodos até progressivamente se tornarem dores insuportáveis.
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